Entenda o Tratamento Psicoterápico

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O tratamento psicoterápico é um tratamento não medicamentoso e colaborativo entre paciente e médico.


Ele se mostra bastante eficiente na grande maioria dos casos, mas deve ser levado como uma construção por parte do paciente – e não como solução única e imediata.


Pacientes que sofrem de problemas da mente são comumente os principais candidatos para se tratar de maneira psicoterápica, geralmente junto a um psiquiatra.


Ainda que esse tipo de tratamento não conte com intervenção medicamentosa, é preciso ter em mente que, a qualquer momento, o tratamento psicoterápico pode ser alinhado ou substituído por um tratamento farmacológico, se assim o profissional desejar.


Entenda mais sobre o tratamento psicoterápico

Ao se falar sobre a etimologia da palavra, pode-se definir o tratamento psicoterápico como “tratamento da alma”. Sua principal ferramenta de apoio é a conversa, que deve ser franca a constante entre o médico e o paciente.


Além disso, existem diversos outros fatores que possibilitam que se use esse tipo de terapia com sucesso e eles são:

  • A postura e a experiência do profissional;
  • O controle dos sintomas através do acolhimento;
  • A adequação ao tratamento psicoterápico;
  • A confiança no profissional por parte do paciente.
  • A compreensão acerca de cada um desses pontos permite que haja o acesso a um panorama geral referente ao tratamento que utiliza a psicoterapia.

A postura e a experiência do profissional

Conforme esperado, é preciso se contar com um profissional qualificado e experiente no assunto para que o tratamento do tipo psicoterápico funcione em seu melhor potencial.


Espera-se que o psiquiatra atenda de forma imparcial, sem julgamentos e em um ambiente calmo e tranquilo, que permita que o paciente se sinta capaz de se abrir sem medos.


Durante as consultas, a abordagem relativa aos problemas enfrentados pelo paciente também deve se mostrar extremamente profissional pela parte do médico, seguindo-se diretrizes e normas que respeitem códigos de conduta.


Controle dos sintomas através do acolhimento

Caso o tratamento psicoterápico seja buscado em função de problemas da mente, como a depressão ou a ansiedade – doenças que acometem 322 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da OMS, é preciso que sejam controlados os sintomas das doenças.


Para isso, é preciso que o profissional se utilize de uma abordagem acolhedora, observando a evolução semanal de cada paciente e trabalhando através do diálogo para otimizá-la.


Isso também pode ser feito através da compreensão das peculiaridades de cada paciente, respeitando-as e analisando seus limites.


É com a união da postura profissional com a compreensão das especificidades de cada paciente que se torna possível adaptar o tratamento para ele.


A adequação ao tratamento psicoterápico

Ainda que seja uma forma eficiente de tratamento, nem sempre a opção psicoterápica se mostra realmente eficiente para um paciente.


Se as análises acima recomendadas forem seguidas e não houver nenhum quadro da melhora no paciente, é possível que ele não seja realmente adequado para um tratamento do tipo psicoterápico ou unicamente psicoterápico.


Apostar em um tratamento combinado pode ser uma melhor abordagem para garantir sucesso nos cuidados com um paciente em específico.

A confiança no profissional por parte do paciente


Nem só de bons profissionais vivem os tratamentos psicoterápicos. Para que ele seja eficiente, é preciso sim que todos os itens acima sejam aliados no profissional. Porém, conforme dito, esse é um tratamento colaborativo.


Isso significa que a atuação do paciente também se mostra extremamente importante para ele, o que, por si só, pede que haja confiança por parte do paciente no profissional buscado para atendê-lo.


Se, além de não haver confiança, ainda não houver clareza, conversa, diálogo e abertura para que o tratamento seja feito, é bem possível que ele não atinja bons resultados.


O tratamento psicoterápico atua como uma via de mão dupla, com o médico e profissional aplicando técnicas que estudou anos a fio para dominar e com o paciente, por sua vez, sendo franco e aberto com ele.


Conclusão

Há quem não confie no tratamento do tipo psicoterápico, mas ele é medicamente comprovado como funcional, ainda que muitas vezes precise ser combinado com tratamentos medicamentosos.


Em todo caso, somente um profissional qualificado poderá dizer se o tratamento psicoterápico, sozinho, basta para o quadro específico ou se será preciso combinar estratégias.

Dr. Anderson Silva

CRMSP 152951 - RQE 61217

  • Departamento de Psiquiatria da USP;
  • Mestre pelo Departamento de Psiquiatria da USP;
  • Coordenador dos Cursos de Pós-graduação em Psiquiatria e Psiquiatra da Infância e Adolescência da Pós Médica/FABIN;
  • Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade 9 de Julho 2019 a 2021;
  • Supervisor da Residência de Psiquiatria da Secretaria Municipal de São Bernardo do Campo 2018 a 2020;
  • Editor Adjunto da Revista Debates em Psiquiatria 2022 2023;
  • Especialização em Saúde Mental da Infância e Adolescência pela Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da UNIFESP;
  • Especialização em Dependência Química na USP;
  • Titulo de Especialista em Psiquiatria pelas Associações Brasileira de Psiquiatria e Médica Brasileira;
  • Cursos em The Harvard Medical School: Psychiatry 2014 e Psychopharmacology: A Masters Class(2015);
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